sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Sobre Aten, Um Contra-Ataque - Parte I

Olá, druguis amados a quem sempre divirto-me escrevendo. Venho, desta vez, para falar-vos sobre Aten, pai d'O Carneirismo, uma neurose da civilização que muitos nadsats conservam em si mesmos por influência do maldito Ingsoc e das coisas starres que P e M os ensinam.
Aten e sua "religião" (ela une?) afirmam coisas contraditórias em seu livro, meus caros druguis, e messeio que todos vós possuis capacidade intelectual para perceber tal coisa:
a) pregam o amor mas repelem o sexo (a união física);
b) pregam o "livre-arbítrio" mas prometem punição a quem não segui-los (o inferno carneiresco);
c) pregam a simplicidade mas mergulham na riqueza que construíram explorando os escravos do Ingsoc (sim, uma crítica à CONDUTA contraditória);
d) fundamentam-se pseudo-racionalmente com a teo-"logia" negando Ma'at em muitos aspectos;
e) condenam a magia ao mesmo tempo que, na verdade, creem que Aten pode realizá-la (afirmam, na verdade, que determinados fenômenos incompreendidos são obras de Aten);
(Esta lista pode ser incrementada de tantos itens que não vale a pena para mim, Romeu, continuar escrevendo sobre isso, Druguis. Sugiro que aqueles que tiverem dúvidas façam buscas breves no cybermundo-imundo.)
O pilar que sustenta Aten no poder em nossa sociedade é o conservadorismo neurótico: qualquer um que compreender a subjetividade terá de colocar a sua ligação com o mundo como base racional, mesmo que para a concepção posterior de fadas (voltai a "Amoroso, Verdadeiro e Livre: Conhecei o Anticristo").

A propaganda religiosa ataca-nos constantemente. É uma forma de reforçar tudo aquilo que é dito pelos progenitores neuróticos que normalmente temos. Como se não bastasse a inserção de ideias sem embasamento racional em nossa mente, ainda utiliza-se o sistema de publicidade do mercantilismo totalitário, uma força brutal de implante de informações na mente que induz os escravos do Ingsoc ao consumo, para implantar também o teísmo em nossas mentes. Sugiro-vos o seguinte, meus (druguis) lindos:

O Estado brasileiro é "laico em nome de Deus", protegendo a liberdade religiosa (que inclui a não-crença) mas invocando a proteção de Deus (privilegiando o teísmo). Sobre o Estado, na verdade, posso dizer que, basicamente, ele trata-se de uma instituição criada para manter os seres humanos unidos quando eles tendem ao ódio... para pacificá-los quando querem guerra, torná-los justos quando quiserem a exploração. Entretanto, nem à função de "neurose que protege de uma neurose pior" ele serve mais: não traz paz nem os traz justiça contra a própria vontade.

Continuarei este texto, amadinhos. 
                                             Abraços,
                                                         Romeu

Um comentário:

  1. A religião só tem um fim: tornar as ovelhas ainda mais ovelhas para que sigam qualquer um que diga ser seu pastor. Uma muleta dos maus governos.

    1 Pedro 2:13
    Sujeitai-vos a toda autoridade humana.

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